Mais de 200 diretores de diversidade， alguns de empresas da Fortune 500 e outros de organizações sem fins lucrativos， reuniram-se no ano passado na faculdade de direito da Universidade de Nova York e por vídeo para discutir o futuro de seus programas de diversidadejogo do tigrinho gratis， equidade e inclusão (DEI， na sigla em inglês) que se tornaram um alvo legal e social.

Ansiosos， eles se perguntavam como se proteger. Será que precisariam repensar programas de estágio para trabalhadores de recortes sub-representados ou remover certos termos relacionados de seus sites?

Essas preocupações aumentaram drasticamente nesta semana. Nos seus primeiros dias no cargo， com uma série de movimentos abrangentes， o presidente Donald Trump mirou nos esforços de diversidade.

O presidente dos EUA， Donald Trump， exibe ordem executiva assinada - Roberto Schmidt/AFP

Trump ordenou que funcionários federais supervisionando esforços de diversidade do governo fossem colocados em licença. Essas medidas não foram impedidas pela estabilidade do serviço público.

Ele também revogou uma ordem executiva assinada em 1965 que proibia práticas discriminatórias de contratação e emprego para fornecedores privados do governo. Talvez o mais alarmante para os líderes empresariais fosse o foco da ordem nas empresas privadas， independentemente de fazerem negócios com o governo ou não.

"Já estamos vendo que essa enxurrada de ordens criou medo e confusão"， disse David Glasgow， diretor-executivo do Meltzer Center for Diversity， Inclusion and Belonging na faculdade de direito da NYU.

A ordem executiva instrui o governo federal a examinar iniciativas de DEI do setor privado: cada agência federal， diz， identificará "até nove potenciais investigações de conformidade civil" que podem incluir corporações de capital aberto， organizações sem fins lucrativos e grandes fundações， entre outras.

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"Esse número discreto é uma maneira de incutir medo nos corações das organizações"， disse Kenji Yoshino， advogado constitucional da NYU que aconselha algumas empresas da Fortune 500 sobre DEI. "Eles simplesmente não querem ser um desses nove. Até que esses nove sejam anunciados， isso vai fazer com que outros sejam avessos ao risco."

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Advogados de direitos civis acreditam que os programas de DEI mais vulneráveis legalmente são aqueles que oferecem benefícios de emprego， como cargos ou promoções， a grupos específicos com base em sua raça. Em 2023， uma decisão da Suprema Corte derrubou preferências de raça em admissões universitárias e foi seguida por uma onda de processos contra esforços de diversidade empresarial.

Com a ordem executiva， Yoshino disse， "Trump está colocando a força do ramo executivo" por trás da decisão da Suprema Corte de 2023.

Muitas empresas， percebendo a direção dos acontecimentos， começaram a mudar suas abordagens para DEI antes de Trump assumir o cargo. A Meta informou aos funcionários neste mês que encerraria seu trabalho de DEI， incluindo a eliminação do cargo de diretor de diversidade e a retirada de metas de contratação.

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A Tractor Supply， John Deere e Harley Davidson também recuaram no DEI. A Amazon recentemente reduziu alguns de seus programas de diversidade， com uma vice-presidente， Candi Castleberry， escrevendo em um memorando para a equipe em dezembro: "Estamos encerrando programas e materiais desatualizados."

Algumas empresas， incluindo o Walmartjogo do tigrinho gratis， disseram que parariam de compartilhar dados com a Human Rights Campaign， uma organização sem fins lucrativos que rastreia políticas corporativas LGBTQIA+.