jogo do.tigrinho Análise: Guerra de Israel muda o balanço militar do Oriente Médio


O cessar-fogo que pode permitir o fim da sangrenta guerra na Faixa de Gaza consolida a mudança no balanço militar do Oriente Médio propalado por Binyamin Netanyahujogo do.tigrinho, com o Irã em retirada estratégica e os Estados Unidos voltando a dar as cartas na região.

Cassino e Esportes Top — Casino em casa Ganhe prêmios. Cassino e Aposta Esportiva. Cassino. Novos jogos. Bet.fortune tiger

Pois a vitória maiúscula do Estado judeu até aqui, por frágil que seja dado o volátil contexto regional e pelo vexame ora ofuscado do 7 de Outubro, é acima de tudo um triunfo da insistência americana em apoiar Israel apesar de seu no mínimo questionável primeiro-ministro.

Retrato de homem de barba branca e turbante preto entre prédios arruinados Retrato do líder morto do Hezbollah Hassan Nasrallah, morto por Israel, entre ruínas em subúrbio de Beirute bombardeado por forças de Tel Aviv - 10.out.2024/AFP

Para a teocracia iraniana, vivendo seu pior momento político desde a fundação da república dos aiatolás em 1979, o cessar-fogo explicita um desastre geopolítico. Isso para não falar na causa palestina, ora submissa aos desígnios nada simpáticos de Donald Trump e Netanyahu, ainda que a relação entre os antigos aliados pareça estremecida.

Sportingbet BR - Site Oficial - Bônus de Boas-Vindas: R$1000 resultado jogo de bicho jf

Antes do 7 de Outubro, Teerã comandava o que enchia a boca para chamar de Eixo da Resistência. Contava com os bem treinados terroristas do Hamas e de outros grupos palestinos de franja, como a Jihad Islâmica.

jogo do tigre

O erro de Netanyahu de dar corda ao Hamas permitiu aos palestinos se armarem com apoio do Irã e dinheiro do mesmo Qatar que agora serve de mediador. A teoria do premiê era a de dividir para conquistar —no caso, a Cisjordânia que deseja ver como um paraíso de colonos judeus.

Deu no que deu. Enquanto isso, a trégua precária de 2006 manteve o Hezbollah libanês na linha de frente, organizando o mais temido arsenal de mísseis e drones de um grupo não estatal da história.

No centro logístico de tudo isso, a ditadura de Bashar al-Assad na Síria, que pediu ajuda à Rússia de Vladimir Putin e ao Irã para se manter em pé na guerra civil, o que de fato ocorreu a partir de 2015. Damasco até tentou sair da órbita mais próxima de Teerã, reaproximando-se do mundo árabe e da Turquia, mas não houve tempo.

Até atores laterais, como os houthis pró-Irã do Iêmen, estavam no jogo, estocando armas e se preparando para o acerto de contas com Israel. Maior potência militar regional, dono de forças sofisticadas e ao menos 90 ogivas nucelares, o Estado judeu temia ter de enfrentar todos ao mesmo tempo.

O ataque do Hamas precipitou o processo. Todos os seus aliados agiram no conflito, mas de forma relativamente comedida, dado o apoio militar decisivo na hora H pelos americanos, que enviaram dois grupos de porta-aviões para o Oriente Médio e fizeram outras demonstrações ao longo da guerra.

Flexionando sua musculatura militar de longa distância e equilibrando as críticas pelo apoio ao que a esquerda chama de genocídio em Gaza com o contínuo fornecimento de armas a Tel Avivjogo do.tigrinho, Joe Biden perdeu popularidade em seu eleitorado, mas garantiu a sobrevida política de Netanyahu.